quarta-feira, 29 de junho de 2011

Essa tal diferença, nos une.


Dia 29/06/2011, às 10:55... Estava tudo normal até que uma ligação mudou o dia e a fez chorar. Melindrosa demais às vezes, e sempre remoendo as coisas do passado... Até quando? Não sabemos.

Ela era uma boa garota, tinha seus defeitos mas se esforçava para não transparecer a todo momento. Ele um bom homem até, um pouco nervoso e perdia a paciência toda hora... Igual a ela. Sangue do mesmo sangue, nenhum dos dois davam o braço a torcer, e infelizmente tinha o mesmo gênio, contribuindo mais para essa tal “distância”. Ele a tratava diferente, mas fingia que era coisa da cabeça dela, e ela coitada tentava chamar a atenção dele para atrair mais carinho, mas essa coisas foram em vão.
Num belo dia, eles se desentenderam e a tal garota “recebeu” um tapa e posteriormente um soco em seu rosto. Aquilo foi o fim para ela. Apanhar, do nada? Sem ter feito algo errado? Pra ele, que bateu, poderia ter sido algo justo e até mesmo possa já ter esquecido, mas, para ela que apanhou, não. Isso deixou marcas que jamais serão apagadas e, por mais que o tempo passe, e essa distancia aumente, a dor vai se agravando, infelizmente. Quem sabe, os dois, apesar de suas diferenças, voltam a se falar e se tornar então... Pai e Filha.
Maria Fernanda